Palavras Chaves:
- Uma instituição da Metodista Unida, a Africa University é um centro de preparação de estudantes de Moçambique e de outros países Africanos.
- A AU abriu as suas portas em 1992 com pouco menos de 50 estudantes de vários países africanos. Este ano, 746 alunos vao graduar no ano em que a universidade comemora 30 anos de transformação de liderança emÁfrica.
- Os ex-alunos da AU estão fazendo Uuma diferença em muitas areas e compartilhando as bênçãos da sua educação com a Igreja Metodista Unida em Moçambique
Os graduados da Africa University em Moçambique estão usando a sua educação para enriquecer as igrejas e comunidades.
Descrita como “a Escola dos Sonhos no Vale da Esperança,” a Africa University abriu em 1992 com pouco menos de 50 alunos de vários países Africanos. Este ano, 746 alunos vao graduar no ano em que a universidade Metodista Unida comemora 30 anos de transformação de liderança na África.
Localizada em Mutare, Zimbábue, a Africa University é uma escolha estratégica para estudantes do vizinho Moçambique, pois que podem viajar para a escola a um custo relativamente baixo. Os ex-alunos da Africa University estão fazendo uma diferença em muitas areas e compartilhando as bênçãos da sua educação com a Igreja Metodista Unida em Moçambique.
O Moçambicano Arlindo Jossias Sambo graduou na AU em 2008 com uma licenciatura em economia.
“O programa de estudos que fiz na AU me permite servir em qualquer parte da vida humana,” disse ele.
Sambo, que trabalha na Administração Nacional de Estradas—Instituto Público (ANE-IP) desde a graduacao, actualmente trabalha em Mueda, Moçambique, num projeto relacionado a estradas da ANE. Ele é o representante financeiro do Banco Africano.
“Na igreja,” disse ele, “colaborei na formacao de futuros pastores”. Ele também lecionou sobre administração financeira da igreja por mais de 12 anos no Seminário Teológico de Cambine em Moçambique.
Graduação da AU de 2022
A Universidade da África realizará a sua 28ª cerimónia de graduação em 11 de Junho. Com 746 estudantes a graduarem, a turma de 2022 é a segunda maior da Africa University até o momento. Inclui os três primeiros doutores da universidade. A cerimônia será transmitida ao vivo no Facebook às 2h da manhã, horário central dos EUA através do https://fb.me/e/3ncRT3925.
Grande parte do trabalho da igreja de Sambo é voluntário. Cheio de espírito e motivação evangélica, ele ajudou a estabelecer duas congregações da Metodista Unida.
“Há dois anos,” lembrou, “iniciámos uma igreja local na Praia do Bilene. Agora estou em Mueda (Cabo Delgado). Estou iniciando um novo campo missionário em Ninga, que agora tem mais de 30 congregantes”.
Sambo da credito a Africa University por moldá-lo, tanto cientifica quanto espiritualmente. “AU traz boas lembranças,” disse ele. “Recomendei muitos para serem formados lá. Eu gostaria de ser um estudante da AU novamente se eles oferecerem um programa de doutorado em economia.”
A Rev.ª Maria João Matsinhe iniciou os seus estudos na Africa University quando já era pastora e enfermeira.
“Entrei na AU em 2014,” disse ela, “tendo começado com aulas intensivas de Inglês para ser proficiente o suficiente para lidar com o meu programa de estudos”.
Matsinhe é pastora, foi superintendente distrital e agora coordenadora de saúde pública na Conferência Sul.
Graduou em Gestão de Serviços de Saúde em 2019. Hoje é pastora do Cargo Pastoral Almeida Penicela – Mademo.
“A AU me preparou para os desafios profissionais do milênio,” disse Matsinhe. “O conhecimento que adquiri me capacita a fazer mudanças, não apenas na minha vida, mas na igreja e na sociedade que sirvo.”
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Alguns graduados da Africa University, como o Rev. Anastácio Chembeze, obtiveram mais do que um grau.
“Entrei na Africa University em 1997 para fazer um curso intensivo de Inglês,” disse ele. “Em 1998, comecei a licenciatura em divindade. Depois, fiz o mestrado no programa de paz e governaçao. Agora estou de volta à AU, depois de quase 18 anos, para fazer meu doutorado.”
Chembeze foi um dos primeiros Moçambicanos a graduar com o mestrado em Estudos de Paz, Liderança e Boa Governação. Foi negociador nos esforços de pacificação em Moçambique.
“Como contribuição para a sociedade Africana,” disse Chembeze, “trabalhei de 2006 a 2009 para o Centro Africano para a Resolução Construtiva de Disputas (ACCORD) na África do Sul”. Fui gestor do programa de consolidação da paz em Angola e na mediação de conflitos político-militares entre o governo de Moçambique e a Renamo, um grupo militante.
Desde 2015, ele trabalhou no conselho dos directores da Africa University, representando a Conferência Central da África.
Da Universidade da África, Chembeze disse: “guardo lembranças maravilhosas que durarão pelo resto da minha vida. A AU me forjou e influenciou meu jeito de ser hoje. A AU é uma mini-União Africana e uma mini-Nações Unidas.”
Na Conferência do Norte de Moçambique, outro graduado da Africa University – o Rev. Belmiro Jotamo – é pastor e professor. Antes de ir para a AU em 2014, ele era pastor na Conferência do Sul. Desde a sua graduação em 2019, tem trabalhado como director da Escola Secundária Bishop Henderson em Muxungue (Sofala).
“Sinto que estou fazendo a diferença na família, na sociedade e na igreja,” disse ele, “através da aplicação dos conhecimentos adquiridos na AU. Eu dirijo uma instituição educacional da Metodista Unida com mais de 1.000 alunos na Conferência do Norte.”
Jotamo destacou a diversidade cultural e pan-Africana da AU. Ele aprecia que a Africa University “permite que os jovens Africanos busquem soluções para os problemas comuns que afligem seus países – e o continente como um todo”.
A Rev. Hortencia Bacela estudou na Africa University de 2005 a 2009. Já tinha uma vasta experiência pastoral e de supervisão. Ela graduou com honra com um grau de Licenciatura em Teologia.
Desde então, ela trabalhou como pastora da igreja, superintendente distrital e diretora dos ministérios conexionais.
“Tenho muitas lembranças agradáveis da UA: aprender uma nova lingua (Inglês) e ser formada por académicos Africanos que são altamente qualificados e que sabem como transmitir conhecimento, sabedoria e experiências pastorais”, disse Bacela.
Bacela adoraria voltar para a AU.
“Se eu tivesse a oportunidade de voltar lá para fazer outra grau, eu o faria,” disse ela.
O Rev. Eurico Gustavo, graduado em 2014 pela Africa University, tem trabalhado para a igreja em ministérios pastorais e de comunicação.
Embora Gustavo admita que teve um choque cultural ao chegar à Africa University, o campus acabou se tornando sua segunda casa. Hoje é pastor auxiliar numa das congregações na Beira, Conferência do Norte. Ele também é o comunicador da conferência e o coordenador dos Voluntários em Missão.
“Minha experiência com a AU é significativa”, disse ele. “Recomendaria a qualquer um que abrace a universidade,” acrescentando que a escola o preparou bem para o trabalho que está fazendo atualmente.
Olga Maria Raimundo matriculou-se na AU em 2003 e fez um curso intensivo de Inglês antes de seguir o curso de licenciatura em teologia, graduando-se em 2007. Um ano depois, voltou a fazer o mestrado, que graduou em 2010.
“Fiz o programa Paz, Liderança e Governaçao,” disse ela.
Desde 2012, Raimundo é educadora em escolas seculares e religiosas.
“Sou professora no Seminário Unido de Ricatla e na Universidade São Tomas de Moçambique,, disse. “Sou professora visitante na Universidade Metodista Unida em Cambine. Sinto que estou fazendo uma contribuição valiosa para a igreja e a sociedade”.
Outro graduado que está fazendo uma diferença na igreja e na sociedade Moçambicana é Júlio André Vilanculos, que ingressou na Africa University em 2003 e se formou em 2009 com dois graus académicos.
“Depois de me matricular em Inglês intensivo em 2003,” disse ele, “fui fazendo os graus de licenciatura em teologia e mestrado em artes e estudos religiosos”.
Vilanculos concentra-se no ensino, supervisão e liderança de instituições de ensino em Moçambique.
“Fui diretor do Centro Educacional de Cambine, diretor do Seminário Teológico de Cambine, professor a tempo inteiro no mesmo seminário, e professor a tempo inteiro na Universidade Metodista Unida de Moçambique onde fui nomeado primeiro reitor em 2018,” ele disse. Vilanculos é doutor pela Universidade de Pretória, África do Sul.
Ele se lembra de ter entrado na Africa University sem saber uma palavra de Inglês, a língua de instrução.
“Eu estava convencido de que poderia fazer isso,” falou ele sobre superar a barreira da lingua. “Consegui graduar com dois graus universitários.”
Ele acrescentou: “A AU é uma universidade de reconhecido mérito internacional”.
João Filimone Sambo is Africa lusophone correspondent for UM News. News media contact: Julie Dwyer at [email protected]. To read more United Methodist news, subscribe to the free Daily or Weekly Digests.
João Filimone Sambo é correspondente lusófono em África das Noticias da MU. Contacto da mídia: Julie Dwyer atraves da [email protected]. Para ler mais notícias dos Metodistas Unidos, inscreva-se nos resumos diários ou semanais gratuitos.