Pontos chave:
- Fazer discípulos é alcançar novas pessoas, não destruir uma denominação para construir outra.
- O bispo do Zimbabué notou com surpresa como as divergências que existiam na igreja mesmo antes das desfiliações não destruíram a igreja.
- A criação de instituições pioneiras, como a Universidade Pan-Africana da África, mostra que nenhuma denominação exerce um ministério melhor do que os Metodistas Unidos, disse ele.
Os Metodistas Unidos já argumentaram o suficiente e devem unir-se e regozijar-se, pois têm muitas conquistas para celebrar, declarou o Bispo Eben K. Nhiwatiwa, Bispo residente da área episcopal do Zimbabué, durante o culto matinal de 27 de Abril na Conferência Geral da Metodista Unida.
“Não há competição no reino de Deus,” disse ele. “Se não conheces a igreja, ajoelhe-se e ore para descobrir do que se trata a igreja. Onde estiveres, meu amigo, traga mais pessoas para Cristo. Não se trata de destruir uma denominação para construir outra,” lembrou aos delegados.
“Não se trata de competição, mas [em vez disso] de ir lá e chegar às pessoas que ainda precisam ouvir as boas novas,” reiterou. “África precisa de saber como é que o evangelho chegou ao continente antes de enviar pessoas para lá para retirar pessoas da Igreja Metodista Unida.”
Nhiwatiwa, que pregou sob aplausos retumbantes e aplausos em pé, deu o exemplo do falecido missionário norte-americano Dr. Samuel Guerney, que cavou um poço no distrito de Murewa, no Zimbabué, em 1909. Essa fonte de água ainda existe. “Quando as pessoas não conhecem o início destas instituições,” disse o bispo, “tentam brincar com elas.”
“Não se deixem aconselhar por pessoas que não conhecem as suas raízes,” aconselhou. “Vocês têm vossos pais e mães; temos o Kulah (bispo aposentado) e perdemos o (falecido bispo) Yambasu e o (falecido bispo) Machado.”
Ele também citou escolas pioneiras do Zimbabué, como a Universidade de África, criada em 1992 como a primeira universidade privada a quem foi concedida uma carta (licença) para operar. A sua criação abriu caminho para que outras igrejas estabelecessem instituições semelhantes.
“Os Metodistas Unidos passaram por muitos momentos muito difíceis… quando as coisas eram um pouco invulgares,” continuou Nhiwatiwa. “Pare de discutir e comece a louvar ao Senhor.”
“Vocês não sabem que por mais que discutam, não ganharão nada? Se há algo que deveríamos nos surpreender é que esses argumentos nunca destruíram a denominação. Já deveria ter acontecido há muito tempo, antes mesmo das desfiliações.”
O bispo declarou o seu amor pela Igreja Metodista Unida.
“Eu amo a igreja,” disse ele, “não porque sou bispo, mas a amo desde que recebi Jesus Cristo em 1964. Já se passaram 60 anos. Pelo meu testemunho pessoal, não há outra denominação que ministre melhor ou mais do que esta denominação.”
Nhiwatiwa, presidente do Colégio Episcopal de África, declarou: “Nós (bispos Africanos) temos assumido a liderança porque sabemos como o evangelho chegou ao nosso continente.
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“Não vamos apoiar nenhuma tentativa de dissolver a IMU. Dissociamo-nos de organizações que não partilham a nossa visão,” disse ele, numa aparente referência às resoluções dos retiros dos bispos na Serra Leoa e no Zimbabué. “Não lideramos como se fôssemos covardes; dizemos coisas abertamente – aqueles que nos amam, eles nos amam; aqueles que nos odeiam, eles nos odeiam, porque amamos esta igreja.”
Ele partilhou as alegrias pictóricas do Zimbabué com os participantes da Conferência Geral. Uma delas foi a Clínica Munyarari, que beneficia milhares de moradores e foi construída com o apoio da Igreja Metodista Unida Bel Air de Maryland. Outro foi o conjunto residencial feminino da Universidade da África, construído pela Conferência de East Ohio e nomeado em homenagem ao novo presidente do Conselho dos Bispos, Bispo Tracy S. Malone. O dormitório, construído a um custo superior a US$ 1 milhão, proporcionará acomodação segura no campus por gerações.
“Não se vem a Zimbabué para trabalhar sozinho,” disse Nhiwatiwa. “No âmbito da parceria Chabadza, veremos Zimbabueanos já a trabalhar,” explicou ele sobre os projectos apoiados pela Conferência Ocidental da Pensilvânia. “A comunidade bebe agora água fresca e segura no Monte Darwin, um dos locais mais secos do Zimbabué. E você me diz que eu tenho que dizer às pessoas beneficiadas para se desfiliarem porque isso foi votado na Conferência Geral?”
Extraindo sua mensagem de adoração de sexta-feira de Filipenses 4, Nhiwatiwa narrou a história de um frequentador de igreja que lutava para ficar quieto durante os sermões. O homem irritou os fiéis ao se levantar e gritar “Aleluia!” Foi-lhe prometido um par de sapatos novos se conseguisse parar com o hábito, mas no culto seguinte, ele começou a ficar inquieto e finalmente deu um pulo, declarando: “Com sapatos ou sem sapatos, louvarei ao Senhor! Aleluia!"
“Que o bom Deus continue a abençoar esta denominação!” exclamou o Bispo.
“Que a Igreja Metodista Unida sobreviva para todo o sempre, Amém!”
*Chikwanah é correspondente da UM News com sede em Harare, Zimbabué.
**Da Cruz é comunicador na Conferência de Angola Oeste, baseado em Luanda, para Noticias da MU.
Contato com a mídia noticiosa: Julie Dwyer em (615) 742-5470 ou [email protected]. Para ler mais notícias Metodistas Unidas, assine os Resumos Diários gratuitos ou Semanais.