O Hospital Rural de Chicuque construído em 1913 pelos missionários da ex-Igreja Metodista Episcopal, actual Igreja Metodista Unida no Município de Maxixe, Província de Inhambane, continua prestando serviços à comunidade. Já passam 34 anos da sua parceria entre a Igreja Metodista Unida em Moçambique e o Ministério de Saúde depois da sua nacionalização em 1975, após a independência do país.
“Dentro do crescimento qualitativo dos serviços neste hospital rural, a Igreja viu-se na necessidade de se introduzir serviços da capelania, para uma assistência espiritual dos doentes internados e funcionários desta unidade hospitalar, cuja dimensão operacional concorre a um hospital distrital ou mesmo provincial,” explicou o Reverendo Dr. Arlindo Romão, director do hospital.
Historicamente, o trabalho da capelania no HRC foi assumido sucessivamente pelos pastores Lea Jotamo Mapsanganhe, Alacane Majone Muhota, Jeremias Nhanombe, André Wetela Mulamula, Maria Joao Matsinhe, Caridade Armando Igreja, tendo sido nomeado em 2017 um jovem Pastor Micas Alfredo Munguambe, com 11 anos de experiências na carreira pastoral, para o serviço da capelania deste primeiro hospital rural na Província de Inhambane.
“Depois da minha formação teológica no Seminário Teológico de Cambine, tive a primeira nomeação pastoral no dia 13 de Dezembrode 2009 pela Conferência Anual, onde trabalhei em cinco Cargos Pastorais, sendo que agora sou cumulativamente pastor auxiliar em Maxixe e capelão no HRC,” explicou Micas Alfredo Munguambe, capelão do Hospital.
No seu desenvolvimento, o pastor explicou que “quando fui nomeado capelão, tive medo porque não sabia qual era o trabalho da capelania numa unidade sanitária, e duma dimensão como a de HRC, e com parceira do governo’’.
A contratação de pessoal médico nacional, estrangeiro e de apoio, a compra de equipamentos, fornecimento de certos medicamentos, tem sido uma parte da contribuição da Igreja nesta unidade sanitária.
“Quando cheguei neste hospital como capelão, a minha inserção não foi muito bem percebida por alguns dos funcionários porque me conotavam como um ’espião’ da Igreja,’’ disse Munguambe. “Nas enfermarias por exemplo, a minha presença para orações e aconselhamento por vezes era considerada estranha,” explicou Munguambe.
O cumprimento fiel da nomeação e a vontade de servir lado a lado com o pessoal do hospital, fez com que Munguambe ganhasse confiança por parte daqueles com quem trabalhava no HRC.
“Mas à medida em que o tempo passava, quase todos os funcionários da unidade sanitária, aperceberam-se da importância da capelania e do seu impacto na solução de problemas espirituais de alguns pacientes e funcionários; problemas que se inserem na realidade das tradições africana,” concluiu Munguambe.
Num outro desenvolvimento, Micas Munguambe destacou a maternidade como um local em que se regista com frequência casos da necessidade de intervenção em orações e aconselhamento pastoral, sobretudo nas mulheres prestes a dar parto.
“Parte do trabalho do capelão é de visitar os doentes nas enfermarias, e outros funcionários HRC nos seus gabinetes e ajudar-lhes em orações e aconselhamento,” explicou Zunguze.
“O seu trabalho é completado pelo sistema de som instalado quase em todos os sectores deste hospital, graças a um computador, um pequeno amplificador e um micro analógico. Outros programas incluindo música religiosa, Munguambe produz e deixa correr 24 horas mesmo estando em casa, para fazer companhia e alimentar espiritualmente todos os doentes e funcionários em serviço,’’disse Zunguze.
Zunguze acrescentou que aquando da visita da vice-ministra de saúde do país ao hospital a pouco dias, louvou a iniciativa da Igreja colocar a área da capelania neste hospital.
O sucesso do trabalho desenvolvido pela área da capelania do (HRC) foi testemunhado pela enfermeira Mética das Dores graduada na medicina geral em 2019 e nomeada neste hospital.
“Quando tive uma recaída e estive internada na medicina deste hospital, as pregações, orações e aconselhamento do Pastor Micas Munguambe, aceleraram para a minha rápida recuperação. Enquanto os colegas médicos e enfermeiros me ajudavam fisicamente, o capelão nos servia continuamente o alimento espiritual,” disse das Dores.
“Estou a acompanhar atentamente o trabalho da capelania neste hospital. Suas pregações, orações e aconselhamento servem, de certa maneira, como fármacos que caminham paralelamente com os tratamentos físicos que oferecemos neste hospital’’, disse Amina Hassan Dauto, enfermeira na área de pediatria desde 2017.
“A oração tem poder e quando feita com fé, resulta. Houve um caso em que uma família tinha seu filho internado na pediatria, e um dia vendo a gravidade da doença, pediu para tirar o filho para casa para receber tratamento tradicional. Depois de solicitar o capelão, este, aconselhou a família para ficar no hospital e confiar no poder de Deus e na assistência médica que a criança recebia. Volvidos alguns dias, a criança registou melhorias e teve alta,” recordou a enfermeira Dauto.
“A capelania é muito importante aqui. Se, porventura um dia a Metodista Unida pensar em retirar os serviços da capelania no Hospital, criaria um vazio ou lacuna muito grande,” finalizou a Dauto.
Wilson é o comunicador da Conferência de Moçambique Sul das Notícias Metodista Unida. Contacto com a imprensa: Rev. Gustavo Vasquez, editor de notícias, em [email protected]. Para ler mais notícias da Metodista Unida, inscreva-se nos resumos quinzenais gratuitos.
“Dentro do crescimento qualitativo dos serviços neste hospital rural, a Igreja viu-se na necessidade de se introduzir serviços da capelania, para uma assistência espiritual dos doentes internados e funcionários desta unidade hospitalar, cuja dimensão operacional concorre a um hospital distrital ou mesmo provincial,” explicou o Reverendo Dr. Arlindo Romão, director do hospital.
Historicamente, o trabalho da capelania no HRC foi assumido sucessivamente pelos pastores Lea Jotamo Mapsanganhe, Alacane Majone Muhota, Jeremias Nhanombe, André Wetela Mulamula, Maria Joao Matsinhe, Caridade Armando Igreja, tendo sido nomeado em 2017 um jovem Pastor Micas Alfredo Munguambe, com 11 anos de experiências na carreira pastoral, para o serviço da capelania deste primeiro hospital rural na Província de Inhambane.
“Depois da minha formação teológica no Seminário Teológico de Cambine, tive a primeira nomeação pastoral no dia 13 de Dezembrode 2009 pela Conferência Anual, onde trabalhei em cinco Cargos Pastorais, sendo que agora sou cumulativamente pastor auxiliar em Maxixe e capelão no HRC,” explicou Micas Alfredo Munguambe, capelão do Hospital.
No seu desenvolvimento, o pastor explicou que “quando fui nomeado capelão, tive medo porque não sabia qual era o trabalho da capelania numa unidade sanitária, e duma dimensão como a de HRC, e com parceira do governo’’.
A contratação de pessoal médico nacional, estrangeiro e de apoio, a compra de equipamentos, fornecimento de certos medicamentos, tem sido uma parte da contribuição da Igreja nesta unidade sanitária.
“Quando cheguei neste hospital como capelão, a minha inserção não foi muito bem percebida por alguns dos funcionários porque me conotavam como um ’espião’ da Igreja,’’ disse Munguambe. “Nas enfermarias por exemplo, a minha presença para orações e aconselhamento por vezes era considerada estranha,” explicou Munguambe.
O cumprimento fiel da nomeação e a vontade de servir lado a lado com o pessoal do hospital, fez com que Munguambe ganhasse confiança por parte daqueles com quem trabalhava no HRC.
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Vista frontal do Hospital Rural de Chicuque, um dos hospitais de referência na província de Inhambane no Maxixe, Moçambique. Foto de António Wilson.
Num outro desenvolvimento, Micas Munguambe destacou a maternidade como um local em que se regista com frequência casos da necessidade de intervenção em orações e aconselhamento pastoral, sobretudo nas mulheres prestes a dar parto.
“Parte do trabalho do capelão é de visitar os doentes nas enfermarias, e outros funcionários HRC nos seus gabinetes e ajudar-lhes em orações e aconselhamento,” explicou Zunguze.
“O seu trabalho é completado pelo sistema de som instalado quase em todos os sectores deste hospital, graças a um computador, um pequeno amplificador e um micro analógico. Outros programas incluindo música religiosa, Munguambe produz e deixa correr 24 horas mesmo estando em casa, para fazer companhia e alimentar espiritualmente todos os doentes e funcionários em serviço,’’disse Zunguze.
Zunguze acrescentou que aquando da visita da vice-ministra de saúde do país ao hospital a pouco dias, louvou a iniciativa da Igreja colocar a área da capelania neste hospital.
O sucesso do trabalho desenvolvido pela área da capelania do (HRC) foi testemunhado pela enfermeira Mética das Dores graduada na medicina geral em 2019 e nomeada neste hospital.
“Quando tive uma recaída e estive internada na medicina deste hospital, as pregações, orações e aconselhamento do Pastor Micas Munguambe, aceleraram para a minha rápida recuperação. Enquanto os colegas médicos e enfermeiros me ajudavam fisicamente, o capelão nos servia continuamente o alimento espiritual,” disse das Dores.
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Amina Hassan Dauto, enfermeira da pediatra do hospital de Chicuque no Maxixe, Moçambique. Foto de António Wilson.
“A oração tem poder e quando feita com fé, resulta. Houve um caso em que uma família tinha seu filho internado na pediatria, e um dia vendo a gravidade da doença, pediu para tirar o filho para casa para receber tratamento tradicional. Depois de solicitar o capelão, este, aconselhou a família para ficar no hospital e confiar no poder de Deus e na assistência médica que a criança recebia. Volvidos alguns dias, a criança registou melhorias e teve alta,” recordou a enfermeira Dauto.
“A capelania é muito importante aqui. Se, porventura um dia a Metodista Unida pensar em retirar os serviços da capelania no Hospital, criaria um vazio ou lacuna muito grande,” finalizou a Dauto.
Wilson é o comunicador da Conferência de Moçambique Sul das Notícias Metodista Unida. Contacto com a imprensa: Rev. Gustavo Vasquez, editor de notícias, em [email protected]. Para ler mais notícias da Metodista Unida, inscreva-se nos resumos quinzenais gratuitos.